sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bauhaus, Pós-modernidade e Cibercultura

Com o advento do modernismo, novas maneiras de “pensar” começaram a surgir, os artistas estavam em busca de coisas novas. Com isso surgiram muitos movimentos modernos, que tinham como proposta apresentar “o diferente” à sociedade, a fim de causar mudanças. Dentre os vários movimentos, surgiu a escola de bauhaus, que impulsionou a idéia modernista.
De maneira geral a bauhaus, não pretendia criar um estilo próprio,com o foco na arquitetura, eles pregavam pela funcionalidade e pela facilidade de produção.
Mas as idéias não permaneceram apenas na arquitetura, as áreas de design ganharam muitos benefícios principalmente na área de produto.



Na segunda metade do séc. XX com o desenvolvimento de novas tecnologias onde cada vez ficou mais fácil adquirir bens de consumo e a produção passou a ser em larga escala para atender o público em massa, o indivíduo passou a ser visto como consumidor, surgia aí a “Pós- modernidade”, mudanças gerais desde as artes até na tecnologia, e que se alastra por todos os lados e meios, sem saber se é uma forma de decadência ou se é um renascimento cultural.


No ambiente pós-moderno a informação e a comunicação, é o que representa a realidade para o homem, que vieram ampliar e acelerar a circulação das mensagens através dos livros, jornais, cinema, rádio, TV e internet, principalmente a internet, que com o avanço da tecnologia, a informação está cada vez mais ao alcance de todos em tempo real, e das mais diversas formas, onde qualquer um pode produzir e veicular o que quiser. A essa evolução tecnológica denominou-se de cibercultura, que rompe com modelos convencionais e ainda está em evolução, tudo o que se tem hoje é só uma amostra do que ainda está por vir.Espero poder aprender e levar conhecimento a muitos companheiros de profissão através deste novo modelo tecnológico. Até mais...



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bauhaus, Pós-modernidade e Cibercultura


Janaina Medeiros

Transformações

Como o nome mesmo já diz “Modernismo” deixar pra traz o velho criar coisas novas, era essa a idéia dos criadores desse movimento na primeira metade do séc. XX inovar na arquitetura, na literatura e nas artes plásticas, assim deu inicio a Bauhaus escola fundada por Walter Gropius. Embora a arquitetura fosse o principal campo de estudo da Bauhaus o movimento modernista que se iniciou a partir de sua criação fez com que fenômenos culturais e sociais influenciassem o cotidiano das pessoas. Na segunda metade do séc. XX com o desenvolvimento de novas tecnologias onde cada vez ficou mais fácil adquirir bens de consumo e a produção passou a ser em larga escala para atender o público em massa o indivíduo passou a ser visto como consumidor, surgia aí a “Pós- modernidade” que visava atingir ao grande público através de tecnologias de informação e da comunicação nem sempre de boa qualidade.
Hoje vivemos num mundo globalizado onde a tecnologia e a informação estão ao alcance de todos e podemos não só adquirir conhecimento podemos também produzir conhecimento, trocar informação e fazer nossas próprias escolhas. O que antes parecia ser apenas ficção científica agora é, a tecnologia cada vez mais presente no dia a dia já é capaz de proporcionar as pessoas o que antes parecia só ser possível nos filmes, podemos interagir em tempo real com pessoas ao redor do planeta e com um simples aperta de botão trazemos um mundo informação bem diante dos nossos olhos.
Essa evolução tecnológica chamada “Cibercultura” rompeu com modelos convencionais e ainda está em evolução, tudo o que se tem hoje é só uma amostra do que ainda está por vir.

Ricardo Fontes

Com o advento do modernismo, novas maneiras de “pensar” começaram a surgir, os artistas estavam em busca de coisas novas. Com isso surgiram muitos movimentos modernos, que tinham como proposta apresentar “o diferente” à sociedade, a fim de causar mudanças. Dentre os vários movimentos que se mantinham numa sugestão semelhante, surgiu a escola de bauhaus, que impulsionou a idéia modernista. De maneira geral a escola de bauhaus, não pretendia criar um estilo próprio, o objetivo era facilitar as coisas, já que no estavam passando por um período difícil que, foi o fim 1º guerra, havendo a necessidade de estruturar o pais abalado pela guerra. Com o foco na arquitetura, eles pregavam pela funcionalidade e pela facilidade de produção. Mas as idéias não permaneceram apenas na arquitetura, as áreas de design ganharam muitos benefícios com a proposta da bauhaus, principalmente na área de produto.
Com os avanços modernos, seja na tecnologia, ou nas artes, o mundo foi sendo mudado e moldado, com novos pensamentos e ideais. “Pós-modernidade” é o nome designado para caracterizar esse tempo, onde o mundo esta globalizado, e as culturas se misturam.
Novos meios de comunicação foram criados e a “cibercultura” é um termo que define essa inovação, que não apenas facilita a interação entre as pessoas, mas também das mesmas com outros objetos tecnológicos.

Laert dos Santos

História da Arte

Com o final da 1ª Guerra Mundial, em 1917, marcada pela entrada dos EUA e derrota da Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro), o alemão Walter Gropius percebe a necessidade de criar novos padrões de arte mais adequados para tal momento e cria em 25 de abril de 1919, na Alemanha, a Bauhaus – marco no design, arquitetura e arte moderna. Também foi Diretor do Curso de Arquitetura da Universidade de Harvard. Gropius queria combater à Arte pela Arte, ter livre criação onde a personalidade de cada pessoa fosse ressaltada, formando assim profissionais mais envolvidos aos acontecimentos culturais e sociais mais fortes. Seus ideais prezavam funcionalidade, custo reduzido e produção em massa. Ele queria acima de tudo produzir tecnologia.
Na segunda metade do século XX, as mudanças artísticas provocaram um crescimento fortíssimo nas tecnologias de comunicação, de artes e de materiais. A cultura de massa passou a dominar. A “censura”, que estava fora do processo de produção dos bens culturais, passa agora a estar no berço dessa produção. A cultura vive seu esgotamento de significado, passando a valer a quantidade e não a qualidade.
A globalização trouxe a Internet. Culturas e raças se aproximaram, o que permitiu um fluxo de troca de ideias e informações jamais pensado. No mercado de trabalho, por exemplo, houve a criação da modalidade de outsourcing, aumentando o número de empregos nos países com mão-de-obra mais baratas e sem qualificação. Tudo que era criado visava o lucro a qualidade. Já não se dá mais importância as referências culturais, surgindo culturas particionadas pelo excesso de “cultura”. O meio tecnológico áudio visual potencializa a transmissão de dados e realidades.
Na década de 70, com a afluência das telecomunicações com a informática surge a Cibercultura, sobre a afirmativa de contemporaneidade forte marcada pelas tecnologias digitais, e não como uma cultura pilotada pela tecnologia. Seu campo de atuação é mais flexível do que o produzido nas mídias convencionais TV, Rádio, Jornal. Novas formas de comunicação foram criadas e hoje em dia qualquer pessoa pode ter acesso. São eles os messengers, Orkut, facebook e outros vários. Qualquer pessoa poderá ser um produtor de videos e audio e outras artes mais. Não seremos mais vendados e obrigados a aceitar conteúdos onde não se pode escolher, ou saber realmente a verdade. A troca de informação será grandiosa. Espero poder aprender e levar conhecimento a muitos companheiros de profissão através deste novo modelo tecnológico. Até mais...

Maísa Rozendo

O movimento pós-modernista nasce com várias mudanças na arquitetura e principalmente na computação, entra na filosofia nos anos 70 como crítica da cultura ocidental, ou seja, são mudanças gerais desde as artes até na tecnologia, e se alastra por todos os lados e meios, sem saber se é uma forma de decadência ou se é um renascimento cultural.
No ambiente pós-moderno a informação e a comunicação, é o que representa a realidade para o homem, que vieram ampliar e acelerar a circulação das mensagens através dos livros, jornais, cinema, rádio, TV e internet, principalmente a internet, que com o avanço da tecnologia, a informação está cada vez mais ao alcance de todos em tempo real, e das mais diversas formas, onde qualquer um pode produzir e veicular o que quiser. A essa evolução tecnológica denominou-se de cibercultura, um bom exemplo disso é o twitter, um site de relacionamento que está revolucionando a comunicação do mundo, onde a informação chega antes até mesmo de ser publicada em um jornal ou TV. Vamos acompanhar essa evolução pois coisas maiores e melhores estão por vir.




quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Podcast

Esse é o primeiro podcast do blog, vamos falar sobre história, cultura e design.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A ousadia e suas transformações


Há tempo, nós seres deste planeta, hoje inovador, começamos a transformar o modo de como as coisas eram vistas e criadas. Estava na hora de revolucionar, de sair da mesmice, onde o pensamento era produzir algo sempre melhor e mais belo. Neste novo processo, a emoção falou mais alto. As formas e cores padrões do momento foram deixadas de lado. As obras de artes não eram mais como antes. Procuravam-se novas sensações.

Sendo assim, objetos como o garfo, por exemplo, mostram que a forma não seguiu mais a função. A forma era para separar as classes umas das outras. Quem possuía um garfo para comer era visto como poderoso. E assim, outras formas e produtos foram criadas. Com a ousadia dos artistas da época, as mudanças foram inevitáveis, conseguindo transformar toda a sociedade.

Podemos ver isso no filme Cidadão Kane, onde o cineasta Orson Welles usou idéias inovadoras de enquadramentos e narrações, deixando o filme mais gracioso para a época, o que foi um sucesso.

É assim que nós futuros designers devemos agir, buscar sempre a inovação para transformar nossa sociedade e buscar cada vez mais, melhorias em nosso cotidiano. Devemos sempre aprender com o passado para transformarmos o futuro.


Portado por Laert dos Santos Andrade

Inovar

Modernismo x Forma x Função x Emoção

O movimento modernista buscava romper com as formas tradicionais das artes, pois estavam “ultrapassados”, era necessário criar algo novo; romper esteticamente com a arte das escolas anteriores.

O desejo de ter algo melhor motivou a criação de novas formas de expressão da arte, usando a emoção como elemento de ruptura dos padrões anteriores. Novas formas, novas cores, novas maneiras de expressar novas emoções, causando novas sensações. Assim como no filme Cidadão Kane, onde o diretor Orson Welles não teve medo de inovar, rompendo com a maneira que se faziam cinema na época, com iluminação e planos de filmagem nada convencionais, tornando-se um clássico.

Um bom designer não deve ter medo do novo e se limitar apenas na funcionalidade do que já existe, mas inovar, idealizar novas formas, nova estética, para impactar, causar emoção, ser funcional, porém belo.

Postado por Maísa Rozendo

Funcionalismo e a confirmação de um ideal modernista

A ideia de que a forma segue a função idealizada nos tempos da Bauhaus é até hoje estudada ou menciona em escolas de design. A história do garfo foi um fato que ocorreu e serviu como justificativa para dizer que a forma não segue a função, pois o seu desenvolvimento na época se deu pelo ego. Mas o garfo não perdeu a função de “pegar” os alimentos por esse motivo, o desejo de ser diferente e superior, que propiciou sua evolução (o tamanho dos dentes diminuiu, para distinguir dos garfos dos “inferiores”). A necessidade permitiu a evolução, mas não eliminou a função. Hoje em dia é possível observar garfos com formatos de avião e animais, exercendo a mesma função daquela época, mas através de outra necessidade.
Este pensamento de que a necessidade gera uma evolução foi uma posição que os artistas em meados do século XX tomaram para gerar o movimento moderno. Este movimento afirmava que naquele século, o mundo estava diferente, com novas realidades, havendo a necessidade mudar. O uso de novas formas de expressão foi o caminho para alcançar o objetivo, gerando sentimentos “propícios” para época. As emoções presentes nas imagens possuíam um grande poder de comunicação. A ousadia dos artistas modernos provocou mudanças e motivou o desenvolvimento de uma nova sociedade.
Uma atitude semelhante foi vistas décadas depois, com Orson Welles, cineasta estadunidense, que ousou na publicação do filme Cidadão Kane. O filme contou com inovações nos enquadramentos cinematográficos e nas técnicas narrativas, tornando o filme mais envolvente e atrativo para a época.
As ousadias dessas pessoas estabeleceram grandes passos para o crescimento da sociedade e serviram como ótimos exemplos, de que é necessário arriscar para transformar.

Postado por: Ricardo Fontes

O design e suas influências

A forma e a função influenciam diretamente o design uma vez que para se desenvolver um projeto de design seja ele qual for é necessário se pensar nas suas formas e funções. O termo forma vem do Latin forma, que significa molde, caixa e o termo função deriva do Latin functio que significa performance, execução. Cada um desses elementos tem sua importância, pois ao longo da história vimos que gerações foram influenciadas por mudanças vindas da necessidade de se criar objetos que atendesse ao desejo de se ter algo que fosse melhor do que o já existente.
O movimento chamado Modernismo surgiu na metade do séc. XX pregando que as formas já existentes estavam ultrapassadas e que o novo era melhor, esse conceito de mudança influenciou o design e também outras áreas como as artes plásticas e a literatura. Como visto no filme Cidadão Kane, onde o diretor Oscar Welles rompe totalmente com o modelo conservador da época inovando na forma de narrativa do filme, assim podemos ver que pode se atingir o objetivo trabalhando o emocional do espectador/consumidor, porque somos impulsionados a buscar não só aquilo que nos serve de maneira funcional, mas que também mexa com o nosso emocional.


Janaína Medeiros