sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A ousadia e suas transformações


Há tempo, nós seres deste planeta, hoje inovador, começamos a transformar o modo de como as coisas eram vistas e criadas. Estava na hora de revolucionar, de sair da mesmice, onde o pensamento era produzir algo sempre melhor e mais belo. Neste novo processo, a emoção falou mais alto. As formas e cores padrões do momento foram deixadas de lado. As obras de artes não eram mais como antes. Procuravam-se novas sensações.

Sendo assim, objetos como o garfo, por exemplo, mostram que a forma não seguiu mais a função. A forma era para separar as classes umas das outras. Quem possuía um garfo para comer era visto como poderoso. E assim, outras formas e produtos foram criadas. Com a ousadia dos artistas da época, as mudanças foram inevitáveis, conseguindo transformar toda a sociedade.

Podemos ver isso no filme Cidadão Kane, onde o cineasta Orson Welles usou idéias inovadoras de enquadramentos e narrações, deixando o filme mais gracioso para a época, o que foi um sucesso.

É assim que nós futuros designers devemos agir, buscar sempre a inovação para transformar nossa sociedade e buscar cada vez mais, melhorias em nosso cotidiano. Devemos sempre aprender com o passado para transformarmos o futuro.


Portado por Laert dos Santos Andrade

Inovar

Modernismo x Forma x Função x Emoção

O movimento modernista buscava romper com as formas tradicionais das artes, pois estavam “ultrapassados”, era necessário criar algo novo; romper esteticamente com a arte das escolas anteriores.

O desejo de ter algo melhor motivou a criação de novas formas de expressão da arte, usando a emoção como elemento de ruptura dos padrões anteriores. Novas formas, novas cores, novas maneiras de expressar novas emoções, causando novas sensações. Assim como no filme Cidadão Kane, onde o diretor Orson Welles não teve medo de inovar, rompendo com a maneira que se faziam cinema na época, com iluminação e planos de filmagem nada convencionais, tornando-se um clássico.

Um bom designer não deve ter medo do novo e se limitar apenas na funcionalidade do que já existe, mas inovar, idealizar novas formas, nova estética, para impactar, causar emoção, ser funcional, porém belo.

Postado por Maísa Rozendo

Funcionalismo e a confirmação de um ideal modernista

A ideia de que a forma segue a função idealizada nos tempos da Bauhaus é até hoje estudada ou menciona em escolas de design. A história do garfo foi um fato que ocorreu e serviu como justificativa para dizer que a forma não segue a função, pois o seu desenvolvimento na época se deu pelo ego. Mas o garfo não perdeu a função de “pegar” os alimentos por esse motivo, o desejo de ser diferente e superior, que propiciou sua evolução (o tamanho dos dentes diminuiu, para distinguir dos garfos dos “inferiores”). A necessidade permitiu a evolução, mas não eliminou a função. Hoje em dia é possível observar garfos com formatos de avião e animais, exercendo a mesma função daquela época, mas através de outra necessidade.
Este pensamento de que a necessidade gera uma evolução foi uma posição que os artistas em meados do século XX tomaram para gerar o movimento moderno. Este movimento afirmava que naquele século, o mundo estava diferente, com novas realidades, havendo a necessidade mudar. O uso de novas formas de expressão foi o caminho para alcançar o objetivo, gerando sentimentos “propícios” para época. As emoções presentes nas imagens possuíam um grande poder de comunicação. A ousadia dos artistas modernos provocou mudanças e motivou o desenvolvimento de uma nova sociedade.
Uma atitude semelhante foi vistas décadas depois, com Orson Welles, cineasta estadunidense, que ousou na publicação do filme Cidadão Kane. O filme contou com inovações nos enquadramentos cinematográficos e nas técnicas narrativas, tornando o filme mais envolvente e atrativo para a época.
As ousadias dessas pessoas estabeleceram grandes passos para o crescimento da sociedade e serviram como ótimos exemplos, de que é necessário arriscar para transformar.

Postado por: Ricardo Fontes

O design e suas influências

A forma e a função influenciam diretamente o design uma vez que para se desenvolver um projeto de design seja ele qual for é necessário se pensar nas suas formas e funções. O termo forma vem do Latin forma, que significa molde, caixa e o termo função deriva do Latin functio que significa performance, execução. Cada um desses elementos tem sua importância, pois ao longo da história vimos que gerações foram influenciadas por mudanças vindas da necessidade de se criar objetos que atendesse ao desejo de se ter algo que fosse melhor do que o já existente.
O movimento chamado Modernismo surgiu na metade do séc. XX pregando que as formas já existentes estavam ultrapassadas e que o novo era melhor, esse conceito de mudança influenciou o design e também outras áreas como as artes plásticas e a literatura. Como visto no filme Cidadão Kane, onde o diretor Oscar Welles rompe totalmente com o modelo conservador da época inovando na forma de narrativa do filme, assim podemos ver que pode se atingir o objetivo trabalhando o emocional do espectador/consumidor, porque somos impulsionados a buscar não só aquilo que nos serve de maneira funcional, mas que também mexa com o nosso emocional.


Janaína Medeiros

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ditado Popular também tem imagem



Já dizia o ditado:
"imagens falam mais do que palavras"




Não pode existir outra verdade a respeito. Nós, seres emotivos por concepção nascemos com habilidade e discernimento o bastante para entender claramente a representação visual de um objeto, ou seja, sua imagem. Como uma mãe consegue fazer seu bebê sorrir se ao menos ele sabe o que é isso?
A leitura de uma imagem é tão complexa, que talvez fosse possível comparar com um determinado texto escrito com todas as grafias existentes pelo mundo. Já imaginou quanto tempo levaria para um indivíduo aprender todas elas?
As imagens não param no cérebro; chegam ao coração.







Postado por Laert dos Santos

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Expressão e emoção

Ao visualizar as imagens nosso olhar associa a partir das expressões faciais, cores, estilos de roupas entres outros elementos às sensações de medo, alegria, prazer, raiva, etc.

"A maneira como vemos as coisas é afetada pelo que sabemos e pelo que acreditamos." John Berger





Postado por Maísa Rozendo

Emoção através da imagem

As imagens provocam em cada um de nós emoções, quando nos deparamos com uma imagem somos levados a lembrar de momentos vividos, pessoas que conhecemos ou objetos que fazem parte da nossa história.Uma imagem de lugar que já estive ou uma foto de alguém que não vejo a tempos, despertam em mim lembranças.


Postado por: Janaína Medeiros

A emoção de uma imagem

As imagens sempre foram carregadas de alguma emoção, quando observo uma imagem , é natural que as formas, luz cores me induzem a gerar sensações e pensamentos. Cada um percebe de maneira própria. Uma criança com cabelos de pé, olhos esbugalhados, boca aberta, recheada por cores “elétricas”, me faz pensar que a criança estava num momento de euforia, mas nada impede outra pessoa de julgar que a criança estava assustada. Acredito que o fato para eu achar a situação eufórica, seja das influencias estéticas, geradas ao longo do tempo em meu repertorio visual. Ao decorrer da vida vivenciamos, sentimos, vemos coisas diferentes, que acabam por formar idéias em nossas mentes.






Postado por: Ricardo Fontes

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Filme " Cidadão Kane"

Cidadão Kane trata-se de um filme de mistério e drama. A história se desenvolve através da investigação de uma palavra misteriosa dita por Kane em suas ultimas horas de vida, que serve como meio para narrar a história de sua vida, caótica e dramática, que de um menino pobre, se tornou um magnata da imprensa.

Apesar de Orson Welles, diretor do filme, negar a afirmação publicamente, o personagem Kane representado por ele no filme, dizem ser o William Randolph Hearst (1863 – 1951), magnata da imprensa estadunidense.

Se este filme fosse apresentado hoje à população, a surpresa não seria espantosa. O caos que a imprensa pode gerar, não é mais uma novidade, ainda que a mesma continue comunicando.